quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

CICLOS DE CURSOS SENASP

No ano de 2011 serão ofertados três ciclos de cursos da Rede Nacional de Educação à Distância da Secretaria Nacional da Segurança Pública (SENASP).
Confira os ciclos abaixo:
Ciclo 21
Inscrições 1ª parte* - 27 a 29 de janeiro
Inscrições 2ª parte** - 30 e 31 de janeiro
Validações das Inscrições - 27 de janeiro a 08 de fevereiro
Período de Matrículas - 09 a 18 de fevereiro
Divulgação das Turmas*** - 19 a 22 de fevereiro
Período das Aulas 40 h - 23 de fevereiro a 30 de março
Período das Aulas 60 h - 23 de fevereiro a 13 de abril
Fechamento Atividades de Tutoria - 14 a 20 de abril
Fechamento de Ciclo - 25 de abril a 06 de maio
Ciclo 22
Inscrições 1ª parte* - 10 a 12 de maio
Inscrições 2ª parte** - 13 e 14 de maio
Validações das Inscrições - 10 a 23 de maio
Período de Matrículas - 24 de maio a 02 de junho
Divulgação das Turmas*** - 03 a 06 de junho
Período das Aulas 40 h - 07 de junho a 12 de julho
Período das Aulas 60 h - 07 de junho a 26 de julho
Fechamento Atividades de Tutoria - 27 de julho a 02 de agosto
Fechamento de Ciclo - 03 a 14 de agosto
Ciclo 23
Inscrições 1ª parte* - 16 a 18 de agosto
Inscrições 2ª parte** - 19 e 20 de agosto
Validações das Inscrições - 16 a 29 de agosto
Período de Matrículas - 30 de agosto a 08 de setembro
Divulgação das Turmas*** - 09 a 12 de setembro
Período das Aulas 40 h - 13 de setembro a 18 de outubro
Período das Aulas 60 h - 13 de setembro a 02 de novembro
Fechamento Atividades de Tutoria - 03 a 09 de novembro
Fechamento de Ciclo - 10 a 21 de novembro
*Alunos novos e cadastrados só poderão se inscrever em um curso.
**Caso o limite de vagas não seja atingido na primeira etapa das inscrições, o aluno já cadastrado, que não tenha evadido no ciclo anterior, poderá solicitar inscrição em mais um curso, até o limite previsto de vagas.
***Envio de confirmações de matrículas para todos os alunos matriculados no ciclo.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O que é Polícia Comunitária?

Policiamento Comunitário: Conceito
Definir Policiamento Comunitário não é fácil, até porque há que se ter cuidado ao fazê-lo, a fim de não transmitir uma imagem de que se trata apenas de mais uma técnica ou iniciativa localizada e pontual. Na verdade, como já foi visto, ele já existia, e com a evolução dos tempos sofreu processos de mudanças que acabaram por descaracterizá-lo, mercê do avanço tecnológico, especialmente de materiais e também em razão de políticas de Segurança Pública equivocadas, decorrentes do adensamento populacional das cidades.

No entanto, um conceito, pelo menos, é necessário, para que se possa compreender melhor o seu alcance. Trajanowicz e Buqueroux definiram-no como:

"Uma filosofia e uma estratégia organizacional que proporciona uma nova parceria entre a população e a polícia, baseada na premissa de que tanto a polícia quanto a comunidade devem trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver problemas contemporâneos , como crimes, drogas, medos, desordens físicas, morais e até mesmo a decadência dos bairros, com o objetivo de melhorar a qualidade geral de vida na área."


Panorama Mundial


1 - OS EUA
Nos Estados Unidos, em estudos realizados recentemente, verificou-se que com o advento do automóvel, o policial foi se afastando paulatinamente de um convívio mais estreito com as pessoas. Abrigado contra intempéries, patrulhando ligeiramente ruas e logradouros, sem observar detalhes e sem colher informações preciosas, o policial passou muito mais a reprimir do que a prevenir delitos.

Em diversas experiências realizadas em cidades americanas, constatou-se que o aumento ou diminuição dos recursos policiais, tanto humanos quanto tecnológicos, não influenciava decisivamente na queda dos índices de criminalidade e mesmo na melhora da sensação de segurança pela população. A técnica criada na década de 70, conhecida como tempo resposta (tempo que uma patrulha, depois de acionada pelo rádio, demorava para chegar ao local do fato) mostrou-se insuficiente para prevenir a criminalidade, determinando, ao contrário, um aumento no número de ocorrências atendidas pela polícia.

Assim, mesmo sendo um país adiantado, os EUA levaram cerca de 40 anos para se aperceberem das necessidades de mudanças, sendo que suas experiências com o novo conceito de polícia comunitária datam de 1990. Esse fenômeno se verificou na maioria das localidades, em todos os países,
especialmente em regiões metropolitanas e nas grandes cidades. No entanto, em alguns países, o sistema comunitário de polícia foi preservado, sendo o melhor exemplo o Japão e, a seguir, a Inglaterra.

2 - O JAPÃO

O modelo de Policiamento Comunitário praticado no Japão data de 1874, portanto há mais de 100 anos, e, baseia-se na visualização do policial através dos postos de policiais e na sua interligação através de patrulhas à pé, em bicicleta ou motoneta.

O Japão, pais com dimensões pouco maiores que nosso Estado e com cerca de 130 milhões de habitantes, possui cerca de 15.000 postos de policias, sendo que 80500 são ocupados por um único policial, pois o posto nada mais é que sua própria residência, onde vive com sua família. Todos os postos são ocupados com telefone, rádio e computador mas a atividade principal do policial japonês é o patrulhamento, normalmente a pé ou em bicicleta, visitando famílias, comerciantes, diretores de escolas, enfim, completamente integrado a uma pequena comunidade. O mais importante é que as pessoas, ao necessitarem da polícia, sabem sempre a quem recorrer e aonde. Além disso, os recursos propiciados pela tecnologia moderna forma judiciosamente aplicados no Japão, preservando-se, porém, a proximidade do policial das comunidades, sem perder a simbiose, preexistente entre polícia e povo.

Por sua eficácia na prevenção de delitos (um dos mais baixos índices do mundo) e pelo reconhecimento obtido junto à população, que realmente se sente segura (efetividade), é que crescente número de países passaram não só a estudar mas a implantar a experiência japonesa, destacando-se dentre este os EUA e até mesmo a Inglaterra, que possui tradição em Policiamento Comunitário.

Em São Paulo, a cidade de Ribeirão Preto possui, em andamento, uma experiência semelhante, assim como Jundiaí. Além dessas iniciativas, algumas Cia Btl da região metropolitana também começaram a desenvolver algumas experiências de Policiamento Comunitário, a saber: 2ª e 4ª ia do 12º BPM/M, a 1ª e 2ª ia do 16º BPM/M, a 3ª Cia do 18º BPM/M e mais recentemente o 7º BPM/M.

Tais iniciativas, apesar de isoladas, tendem a consolidar, desde que os princípios de Policiamento Comunitário se estendam e envolvam toda a Corporação, passando, dessa forma, a fazer parte de uma estratégia organizacional da Instituição, cuja missão principal é servir e proteger a população.


O Envolvimento dos Seis Grandes

Para conseguir êxito no processo de implantação e na consolidação do Policiamento Comunitário, não há como prescindir da colaboração e do envolvimento dos seis grandes, a saber:

a. Organização Policial; b. A Comunidade Residente; c. As Autoridades Cívicas Eleitas; d. A Comunidade de Negócios; e. Outras Instituições, federais, estaduais e municipais, sobretudo; f. A Mídia.

Concluindo, cabe ressaltar que o Policiamento Comunitário não possui o mister de, por si só, responder pela prevenção ampla dos delitos no estrato social. É sabido e notório que a prevenção da criminalidade deve processar--se necessariamente em três níveis, ou seja:

1. Nas ações de governo, compreendendo investimentos na área de educação e saúde, na geração de empregos e na distribuição de renda;

2. Leis fortes e eficazes que cominem penas severas para os crimes violentos e tornem os processos judiciais ágeis e descentralizados, como convém ao princípio de justiça, devendo tal mediada estar aliada a um aparato policial bem preparado, equipado e motivado, que não só aja de forma ostensiva e preventiva, mas que também possua rapidez e eficácia nos processos investigativos e consequentemente na elucidação dos delitos ocorridos;

3. O sistema carcerário é o responsável pelo terceiro nível de prevenção. Sua missão é manter recluso em segurança o condenado pela justiça, mas, sobretudo trabalhar pela sua plena recuperação, preparando-o para reintegrar-se à sociedade de forma produtiva e participativa. Este terceiro nível de prevenção é fundamental, uma vez que se sabe que 80% dos crimes ocorridos na região metropolitana de São Paulo são praticados por reincidentes, que já foram, um dia, presos, processados e julgados.

Por tudo isso, é que se sabe que a implantação do Policiamento Comunitário em São Paulo deverá ser um processo lento, progressivo e perene, semelhantemente ao que ocorreu e ocorre em vários países. Entretanto, o início de sua implantação, aliado a iniciativas dos demais segmentos da sociedade, não deve ser postergado, sob pena de se perder a grande oportunidade de recuperar a qualidade da vida comunitária.


Os 10 Princípios da Polícia Comunitária
Para uma implantação do sistema de Policiamento Comunitário é necessário que todos na Instituição conheçam os seus princípios, praticando-os permanentemente e com total honestidade de propósitos. São eles:

a. Filosofia e Estratégia Organizacional - A base desta filosofia é a comunidade. Para direcionar seus esforços, a Polícia, ao invés de buscar idéias pré-concebidas, deve buscar, junto às comunidades, os anseios e as preocupações das mesmas, a fim de traduzi-los em procedimentos de segurança;

b. Comprometimento da Organização com a concessão de poder à Comunidade - Dentro da comunidade, os cidadão devem participar, como plenos parceiros da polícia, dos direitos e das responsabilidades envolvidas na identificação, priorização e solução dos problemas;

c. Policiamento Descentralizado e Personalizado - É necessário um policial plenamente envolvido com a comunidade, conhecido pela mesma e conhecedor de suas realidades;

d. Resolução Preventiva de Problemas a curto e a longo prazo - A idéia é que o policial não seja adicionado pelo rádio, mas que se antecipe à ocorrência. Com isso, o número de chamadas do COPOM deve diminuir;

e. Ética, Legalidade, Responsabilidade e Confiança - O Policiamento Comunitário pressupõe um novo contrato entre a polícia e os cidadãos aos quais ela atende, com base no rigor do respeito à ética policial, da legalidade dos procedimentos, da responsabilidade e da confiança mútua que devem existir;

f. Extensão do Mandato Policial - Cada policial passa a atuar como um chefe de polícia local, com autonomia e liberdade para tomar iniciativa, dentro de parâmetros rígidos de responsabilidade. O propósito, para que o Policial Comunitário possua o poder, é perguntar-se:

§ Isto está correto para a comunidade?
§ Isto está correto para a segurança da minha região?
§ Isto é ético e legal?
§ Isto é algo que estou disposto a me responsabilizar?
§ Isto é condizente com os valores da Corporação?

Se a resposta for Sim a todas essas perguntas, não peça permissão. Faça-o!

g. Ajuda às pessoas com Necessidades Específicas - Valorizar as vidas de pessoas mais vulneráveis: jovens, idosos, minorias, pobres, deficientes, sem teto, etc. Isso deve ser um compromisso inalienável do Policial Comunitário;

h. Criatividade e apoio básico - Ter confiança nas pessoas que estão na linha de frente da atuação policial, confiar no seu discernimento, sabedoria, experiência e sobretudo na formação que recebeu. Isso propiciará abordagens mais criativas para os problemas contemporâneos da comunidade;

i. Mudança interna - O Policiamento Comunitário exige uma abordagem plenamente integrada, envolvendo toda a organização. É fundamental a reciclagem de seus cursos e respectivos currículos, bem como de todos os seus quadros de pessoal. É uma mudança que se projeta para 10 ou 15 anos;

j. Construção do Futuro - Deve-se oferecer à comunidade um serviço policial descentralizado e personalizado, com endereço certo. A ordem não deve ser imposta de fora para dentro, mas as pessoas devem ser encorajadas a pensar na polícia como um recurso a ser utilizado para ajudá-las a resolver problemas atuais de sua comunidade.

Funções do Policial Comunitário

a. Apresentação à comunidade, contato corpo a corpo, integrando-se a esta;
b. Ronda constante;
c. Contatos com lideranças locais;
d. Reunir informações;
e. Participar das reuniões comunitárias;
f. Coordenar e intermediar serviços e ações de outras instituições;
g. Administrar crises e problemas locais, encaminhando-os, caso não consiga solucioná-los;
h. Exercer plenamente as atividades de Polícia, orientando, apaziguando, mas também prendendo se necessário.


Supervisão e Avaliação de Desempenho

Além do exemplo e do fazer junto, que deve ser a tônica das ações dos diversos escalões de Comando da Instituição, seus procedimentos devem ser orientados para:
a. Ênfase no processo de reconhecimento e de reforço aos certos do trabalho policial, procurando formas de incentivos à manutenção e até elevação do nível motivacional da tropa;

b. Ação corretiva, firme e imediata, nos casos que maculem os princípios éticos, disciplinares, legais e de responsabilidade;

c. Respeito profundo à dignidade do subordinado, como pessoa e como profissional;

d. Trabalhar intensamente para a formação de um time, na busca da qualidade dos serviços prestados;

e. Estar atento aos índices de criminalidade, tornando-os cada vez mais específicos, ágeis e localizados geograficamente, de maneira a orientar o trabalho policial e possibilitar a cobrança de desempenho, fornecendo, assim, respostas rápidas e oportunas às comunidades;

f. Estar atento às pesquisa de opinião, como forma de conhecer a sensação de segurança dos cidadãos, nas diversas comunidades e de analisar o desempenho de seus colaboradores.



Passos para Implantação
1. MUDANÇAS ESPERADAS:

a. Reciclagem de todos os cursos e currículos existentes, bem como de todo efetivo da Organização;

b. Adotar os procedimentos puramente preventivos, de curto e de longo prazo, em relação aos crimes e contravenções, sendo a reação imediata apenas um recurso de proteção à vida e à integridade de pessoas e patrimônios;

c. Tomar o PM um agente de mudanças, pró-ativo e um simbiose com sua pequena comunidade;

d. O PM deverá ajudar combater as causas da criminalidade e não apenas o crime;

e. Sua formação deve ser generalista e deverá estar apto a crise e a resolver problemas, coordenando a ação de outros órgãos e/ou comunidades de interesse;

f. O conceito de trabalho por hora deve ser trocado pelo conceito de área de trabalho. O posto policial se torna de vital importância na implantação do Policiamento Comunitário e sua necessária descentralização;

g. A atividade de patrulha deve basear-se em deslocamentos lentos (a pé, bicicletas, motonetas), sempre buscando detalhes e informações. A delimitação de área é fundamental nesta atividade.

Fonte: Secretaria de Segurança e Justiça - São Paulo

Visita Técnica à Polícia Militar do Estado de São Paulo



Atendendo a política de consolidação da filosofia de Polícia Comunitária, conforme estabelecido no plano estratégico 2010-2022 da Corporação, o Centro de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da PMDF deu início às visitas técnicas às Corporações co-irmãs no mês de novembro de 2010.
Formada por membros do CPCDH, Oficiais de unidades operacionais e Sargentos gestores de vários Postos Comunitárias de Segurança (PCS), a primeira delegação esteve na cidade de São Paulo, no período de 28 de novembro à 03 de dezembro passado. Com vasta experiência na aplicação da filosofia de Polícia Comunitária, a Polícia Militar do Estado de São Paulo é referência nacional e internacional no assunto e Instituição difusora e multiplicadora da filosofia na América Latina.
Recebidos na Diretoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da PMESP, pela TC Lílian, a delegação pôde conhecer um pouco do trabalho desenvolvido na área de Polícia Comunitária naquele que é um dos maiores estados da União. Com um efetivo de aproximadamente 100.000 homens, a PMESP enfrenta bravamente o desafio de contribuir com a segurança pública de uma população de aproximadamente 42 milhões de habitantes. Para isso conta com várias frentes e iniciativas, como o Corpo de Bombeiros, e vários programas de policiamento como o Escolar, de Policiamento Integrado, de Forças Táticas, de Policiamento Comunitário, de Radiopatrulha e ROCAM, sendo a filosofia de Polícia Comunitária transversal à todos.
A delegação, composta pelo Major Lobato (CPCDH), Tenenete Baraldini (28º BPM), Sargento Moacir (CPCDH), Sargento Marcondes (3º BPM), Sargento Roberto Costa (8º BPM), Sargento Roberto Souza (1º BPM), Sargento Romildon (8º BPM) e Soldado Rafael Costa (CPCDH), teve a oportunidade de conhecer o trabalho de policiais comprometidos com a filosofia e os progressos alcançados nas comunidades do Belém, Jardim Ranieri, Jardim Ângela.
Previstas para acontecer ainda este ano, outras delegações estarão conhecendo a experiência de duas outras Corporações: a Polícia Militar do Ceará (CE) e a Brigada Militar (RS).

Visita Técnica à Polícia Militar do Ceará



Com a finalidade de conhecer a experiência de Policiamento Comunitário praticado pela Polícia Militar do Ceará – “Ronda do Quarteirão”, bem como homenagear os gestores de Postos Comunitários de Segurança que se destacaram no desempenho de suas funções no ano de 2010, o Centro de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da PMDF organizou uma visita técnica ao estado do Ceará dos dias 05 a 10 de dezembro do corrente ano.
A delegação foi composta pelos Majores Nascimento e Casimiro (CPCDH), Capitão Adriana Lira (CPCDH), Tenente Wegrisson (14º BPM), ST Medeiros (27º BPM), Sargento Antunes (16º BPM), Sargento Nonato (9º BPM), Sargento C. Emílio (14º BPM), Sargento Adnoel (CPCDH), Sargento Elias (2º BPM), Sargento Deives (8º BPM) e Soldado Karine (CPCDH). A comitiva foi recebida em Fortaleza pelos Coronel Werisleiky Matias e Major De Paula, comandante e subcomandante, respectivamente, do Batalhão de Policiamento Comunitário CEL PM José Israel Cintra Austregésilo. Os oficiais superiores sintetizaram o programa “Ronda do Quarteirão” em um tripé: 1º - formação humanitária e técnica do efetivo; 2º – Tecnologia: as ações somam R$ 120.000.000,00 (cento e vinte milhões) de reais em investimentos; 3º – Projetos sociais voltados para a comunidade: Ronda Cultural e Turminha do Ronda.
O programa foi implantado em novembro de 2007 em cinco áreas-piloto e atualmente está presente em 97 (noventa e sete) áreas, com efetivo de aproximadamente 4.500 (quatro mil e quinhentos) policiais, 250 (duzentas e cinquenta) viaturas Hilux SW4 e 130 (cento e trinta) motos. Nessa modalidade de policiamento, as viaturas da ronda do quarteirão ficam limitadas a um perímetro de 1,5 km a 3 km quadrados, o que permite um tempo de resposta de 5 minutos entre o chamado da viatura e o atendimento da ocorrência. As viaturas são equipadas com GPS, computador de bordo e celular. Uma espécie de "cerca eletrônica" registra se a viatura sair do seu perímetro, o que somente é permitido em caso de apoio a outra viatura, sendo que todas elas são monitoradas em seus deslocamentos.
A co-irmã avalia que o “Ronda do Quarteirão” conseguiu resgatar, em boa parte, a credibilidade da população no trabalho da Polícia Militar, diminuiu o tempo de resposta no atendimento a ocorrências mais corriqueiras que envolvem a rotina do policiamento comunitário, aumentou o número de apreensões de armas de fogo, diminuiu o número de ocorrências diárias não atendidas (de 2000 para 40) e tem sido um grande vetor na política de segurança pública do estado.

Inauguração do Blog do Centro de Policia Comunitária e Direitos Humanos (CPCDH)


O Centro de Policia Comunitária e Direitos Humanos (CPCDH), inova, com mais um projeto de redes sociais, implantando o blog do CPCDH, no intuito de uma aproximação com a sociedade, mostrando mais de perto ainda os projetos e trabalhos do centro, o blog tem um objetivo de com uma forma mais dinâmica, aproximar a sociedade da PMDF,


  • "Seja como for o que penses, creio que é melhor dizê-lo com boas palavras." (William Shakespeare)