sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Visita Técnica à Polícia Militar do Estado de São Paulo



Atendendo a política de consolidação da filosofia de Polícia Comunitária, conforme estabelecido no plano estratégico 2010-2022 da Corporação, o Centro de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da PMDF deu início às visitas técnicas às Corporações co-irmãs no mês de novembro de 2010.
Formada por membros do CPCDH, Oficiais de unidades operacionais e Sargentos gestores de vários Postos Comunitárias de Segurança (PCS), a primeira delegação esteve na cidade de São Paulo, no período de 28 de novembro à 03 de dezembro passado. Com vasta experiência na aplicação da filosofia de Polícia Comunitária, a Polícia Militar do Estado de São Paulo é referência nacional e internacional no assunto e Instituição difusora e multiplicadora da filosofia na América Latina.
Recebidos na Diretoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da PMESP, pela TC Lílian, a delegação pôde conhecer um pouco do trabalho desenvolvido na área de Polícia Comunitária naquele que é um dos maiores estados da União. Com um efetivo de aproximadamente 100.000 homens, a PMESP enfrenta bravamente o desafio de contribuir com a segurança pública de uma população de aproximadamente 42 milhões de habitantes. Para isso conta com várias frentes e iniciativas, como o Corpo de Bombeiros, e vários programas de policiamento como o Escolar, de Policiamento Integrado, de Forças Táticas, de Policiamento Comunitário, de Radiopatrulha e ROCAM, sendo a filosofia de Polícia Comunitária transversal à todos.
A delegação, composta pelo Major Lobato (CPCDH), Tenenete Baraldini (28º BPM), Sargento Moacir (CPCDH), Sargento Marcondes (3º BPM), Sargento Roberto Costa (8º BPM), Sargento Roberto Souza (1º BPM), Sargento Romildon (8º BPM) e Soldado Rafael Costa (CPCDH), teve a oportunidade de conhecer o trabalho de policiais comprometidos com a filosofia e os progressos alcançados nas comunidades do Belém, Jardim Ranieri, Jardim Ângela.
Previstas para acontecer ainda este ano, outras delegações estarão conhecendo a experiência de duas outras Corporações: a Polícia Militar do Ceará (CE) e a Brigada Militar (RS).

Um comentário:

  1. PMDF
    3º BPM
    3º SGT. MARCONDES GUEDES. Gestor do PCS-060. 312 Norte.
    Durante a visita realizada á Polícia Militar do Estado de São Paulo, gostaria de ressaltar o valor profissional dos integrantes da base comunitária de segurança, o comprometimento do Policial Militar no serviço comunitário o envolvimento dos integrantes da base; principal fator de sucesso na mudança de uma realidade de insegurança para uma realidade de segurança pautada na confiança e participação da comunidade na busca de soluções as demandas de segurança da comunidade.
    Pude observar pontos que a meu ver são relevantes para o sucesso da aplicação da filosofia de policiamento comunitário, que cito a seguir:
    Apoio do comando da unidade as medidas adotadas na base; elaboradas pelo Gestor e os componentes das guarnições e supervisionadas por um oficial “coordenador setorial” que participa efetivamente de todos os projetos.
    Autonomia do Gestor na administração da base, exemplo: escalas de serviço coordenadas pelo gestor, controle do efetivo, movimentação do efetivo, trocas de serviço, entre outros.
    Envolvimento das demais modalidades de policiamento na filosofia de policiamento comunitário, exemplo Vtr’s de área e PM2.
    Monitoramento por câmeras, com alcance de 3 km, em pontos estratégicos da cidade e integrados ao sistema de comunicações COPOM, que aciona as viaturas que são monitoradas por GPS, localizado a mais próxima do setor da ocorrência;
    Esse valor profissional tem superado deficiências tais como:
    Ausência dos demais órgãos que compõem o poder público.
    Tratamento da sociedade baseada nos princípios dos Direitos Humanos;
    Padronização do atendimento na filosofia de policiamento comunitário de acordo com as características de cada área de atuação;
    Projetos criados com a participação da sociedade para solucionar problemas identificados na comunidade.
    Esses são alguns pontos que observei no trabalho que vem sendo realizado e aperfeiçoado há doze anos na cidade de São Paulo.
    Vejo que aqui no Distrito Federal em pouco mais de dois anos muito já avançamos na aplicação da filosofia de policiamento comunitário e que nos próximos anos evoluiremos rapidamente pulando dificuldades encontradas e tratadas a duras penas em nossa coirmã paulista.
    Desejo a todos os colegas policiais um ano de muito entusiasmo na realização da nobre missão de ser POLICIAL.

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